terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Carnaval 2009

Ontem foi aniversário da minha prima Luana Schlaepfer - com sobrenome,porque, acreditem ou não, tenho outra prima que se chama Luana - e cheguei muito cedo no lugar onde íamos nos encontrar. Uma pizarria chamada Veridiana que fica na esquina da rua com o mesmo nome com a Rua Major Sertório. Já havia lido no jornal que a Banda Redonda, ex-Bandalha, iria desfilar pelas ruas do centro e decidi dar uma espiada na coisa.
Explico a curiosidade mórbida. Quando era um petiz, meus pais frequentavam o Bar do Redondo, na frente da Igreja da Consolação, na esquina ao lado do Teatro de Arena. Era um bar simples, frequentado por atores, atrizes, escritores, músicos e jornalistas. Ali conheci a figuraça do Plinio Marcos, teatrólogo, ator e mago. Bom, ele, o Plínio Marcos fundou a tal Banda Bandalha nos idos dos anos 1972 que depois veio a se tranformar na Banda Redonda.
No carnaval - meus pais são bem animadinhos pra tudo - eles nos levavam pro desfile da Banda Redonda e era divertidíssimo. Muitos atores, como Toni Ramos, Lolita Rodrigues, Ety Fraser, participaram dessa Banda.
Bom, ontem fui lá, depois de mais de 20 anos.
Resultado, num era mais nada daquilo que me lembrava, a Banda virou point gay. Já explico que não tenho uma gota de preconceito, mas achei estranho. Não vi baixaria ao contrário do que os preconceituosos acham que é festa de gays, pelo contrário, uma gente bem divertida, animada e até umas crianças com os pais.
Gostaria de ter ficado mais tempo, porque quando a Banda começou a tocar as marchinhas já estava na hora de ir comemorar com a Luana. E, tava lá sozinho, achei mais prudente ir embora.

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